quinta-feira, 20 de junho de 2013

o papel da insulina


Insulina é o hormônio da saúde
A insulina é um hormônio sintetizado no pâncreas, que promove a entrada de glicose nas células e também desempenha papel importante no metabolismo de lipídeos e proteínas. Existem algumas patologias relacionadas à função da insulina no corpo, como: diabetes, resistência à insulina e hiperinsulinemia.
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Conheça agora um pouco mais sobre a importância deste hormônio para nossa saúde.
Atuação no organismo
Os carboidratos que ingerimos através dos alimentos (pão, massas, açúcares, cereais) são mais rapidamente convertidos em glicose quando precisamos de energia. Entre as refeições, o fígado libera a glicose estocada para a corrente sanguínea e dessa forma mantém os níveis normais de glicose no sangue.
Para a glicose penetrar em cada célula do corpo é necessário que haja insulina circulante, que faz com que o hormônio chegue aos receptores de insulina nas células.
Quando a glicemia (taxa de glicose no sangue) aumenta após uma refeição, a quantidade de insulina também aumenta para que o excesso de glicose possa ser rapidamente absorvido pelas células.
Alguns estudos verificaram que a insulina tem uma função essencial no sistema nervoso central para incitar a saciedade, aumentar o gasto energético e regular a ação da leptina, que é um hormônio também relacionado à saciedade (Schwartz, 2000).
Os níveis de insulina aumentam proporcionalmente com o grau de obesidade. Com isso, muitas pessoas obesas demonstram resistência à insulina, diabetes e outras doenças associadas. Estas seqüelas podem usualmente ser corrigidas com a redução de peso.
Veja a seguir como age a insulina em algumas patologias:
Diabetes tipo I
As células do pâncreas são incapazes de produzir insulina e se não há insulina circulante a absorção de glicose fica prejudicada e ocorre o aumento de glicose no sangue. Neste caso é necessário injetar insulina subcutânea para que possa ser absorvida pelo sangue.
Diabetes tipo II
As células musculares e adiposas são incapazes de utilizar toda a insulina secretada pelo pâncreas. Assim, a glicose no sangue é pouco aproveitada por essas células.
Hiperinsulinemia
Algumas das causas da hiperinsulinemia são: obesidade, sedentarismo e consumo elevado de carboidratos refinados, que provoca aumento de glicose no sangue e conseqüentemente aumento na produção de insulina.
Resistência à insulina
Ocorre dificuldade de penetração da glicose nas células e dessa forma é produzido mais insulina, já que este é o seu papel, levar glicose à célula, só que devido a essa dificuldade este hormônio não atua de forma ideal, não desempenha sua função por completo. Esse excesso de insulina pode gerar um estado de pré-diabetes ou diabetes mesmo.
O que podemos fazer?
Ter uma alimentação saudável, consumir alimentos de grupos variados, na quantidade adequada de acordo com a necessidade calórica de cada um, praticar exercícios físicos regularmente, pode contribuir e muito para que a insulina desempenhe seu papel de forma correta no organismo.

CÉLULAS FONTE DE VIDA


terça-feira, 18 de junho de 2013

Metabolismo de ácidos graxos e Metabolismo Nitrogenado


Carboidratos e lipidios


Carboidratos e lipidios


Carboidratos - Lipídios - Proteínas

18/04/2011 - Aline Pitol
CARBOIDRATOS:
Carboidratos abrangem um dos grandes grupos de biomoléculas na natureza,além de serem a mais abundante fonte de energia. A designação inicial de carboidratos ocorreu por serem hidratos de carbono.Eles podem ser chamados, de uma maneira geral, de glicídios, amido ou açúcar.Os carboidratos são classificados como poliihidroxialdeídos ou polihidroxicetonas.

Como exemplo de alimentos ricos em carboidratos temos:  cereais; pães; farinhas; doces; frutas e tubérculos (mandioca, batata, inhame, entre outros).

Os carboidratos desempenham funções importantes como:
Fonte de energia: os carboidratos servem como combustível energético para o corpo,sendo utilizados para acionar a contração muscular, assim como todas as outras formas de trabalho biológico. São armazenados no organismo humano sob a forma de glicogênio e nos vegetais como amido.

Função biologicas dos aminoacidos



Os aminoácidos desempenham outras funções biológicas além de serem constituintes das proteínas e dos oligopeptídeos, eles formam hormônios e neurotransmissores.
O ácido benzóico, C6H5C(O)OH, é um produto secundário de muitas substâncias aromáticas e não-solúvel em água, então ele é conjugado com a glicina para formar o ácido hipúrico (do grego hippos = cavalo, úrico = urina). O composto recebe esse nome por ter sido isolado primeiramente da urina de éguas prenhas, nas quais sua presença pode ser usada para confirmar se a água está prenha.
O triptofano é um aminoácido essencial utilizado pelo cérebro, juntamente com a vitamina B3, a niacina (ou niacinamida) e omagnésio, para produzir a serotonina, um neurotransmissorimportante nos processos bioquímicos do sono e do humor.
A tirosina que é um aminoácido não essencial é utilizada pelas glândulas suprarrenais para a produção de adrenalina, um neurotransmissor e hormônio que atua no corpo em situações de “stress”. A tirosina pode ser sintetizada a partir de outro aminoácido essencial a fenilalanina quando esta está em excesso no organismo. Porém a fenilalanina é um problema para quem tem uma doença hereditária chamada fenilcetonúria, que é uma doença que consiste na falta de uma enzima que digere a fenilalanina

Aminoacidos e enzimas


Aminoacidos

O que é um aminoácido ?
 
Em química, um aminoácido é qualquer molécula que contém simultaneamente grupos funcionais amina (-NH2) e ácido carboxílico (-COOH). Em bioquímica, este termo é usado como termo curto e geral para referir os aminoácidos alfa: aqueles em que as funções amino e carboxilato estão ligadas ao mesmo carbono.
 

Aminoácidos alfa

 
 
Fórmula geral
 
   São os aminoácidos que apresentam fórmula geral: R - CH (NH2)- COOH na qual R é um radical orgânico. No aminoácido glicina o radical é o elemento H
O carbono ligado ao radical R é denominado carbono 2 ou alfa.
 
Ou seja, nos aminoácidos a estrutura é sempre igual à apresentada ao lado, diferindo os aminoácidos apenas no grupo que está ligado a esta estrutura, representado por R ou radical.

 

Fórmula de estrutura geral de um aminoácido 
Estrutura geral de um aminoácido 

Simbologia e Nomenclatura

Na nomenclatura dos aminoácidos, a numeração dos carbonos da cadeia principal é iniciada a partir do carbono do grupo ácido carboxílico.
 
Nome
(Escolhe um para saberes mais detalhes )
Símbolo
Abreviação
Nomenclatura
GlicinaGly, GliGÁcido 2-aminoacético ou Ácido 2-amino-etanóico
AlaninaAlaAÁcido 2-amino-propanóico
LeucinaLeuLÁcido 2-amino-4-metil-pentanóico
ValinaValVÁcido 2-amino-3-metil-butanóico
IsoleucinaIleIÁcido 2-amino-3-metil-pentanóico
ProlinaProPÁcido pirrolidino-2-carboxílíco
FenilalaninaPhe / FenFÁcido 2-amino-3-fenil-propanóico
SerinaSerSÁcido 2-amino-3-hidroxi-propanóico
TreoninaThr / TheTÁcido 2-amino-3-hidroxi-n-butírico
CisteínaCys / CisCÁcido 3-tiol-2-amino-propanóico
TirosinaTyr / TirYÁcido 2-amino-3-(p-hidroxifenil)propanóico ou paraidroxifenilalanina
AsparaginaAsnNÁcido 2-aminossuccionâmico
GlutaminaGlnQÁcido 2-aminoglutarâmico
Aspartato ou Ácido aspárticoAspDÁcido 2-aminossuccínico ou Ácido 2-amino-butanodióico
Glutamato ou Ácido glutâmicoGluEÁcido 2-aminoglutárico
ArgininaArgRÁcido 2-amino-4-guanidina-n-valérico
LisinaLys / LisKÁcido 2,6-diaminocapróico ou Ácido 2, 6-diaminoexanóico
HistidinaHisHÁcido 2-amino-3-imidazolpropanóico
TriptofanoTrp / TriWÁcido 2-amino-3-indolpropanóico
MetioninaMetMÁcido 2-amino-3-metiltio-n-butírico
 
Observação: A numeração dos carbonos da cadeia principal pode ser substituída por letras gregas a partir do carbono 2 (alfa)
                        Exemplo: Ácido 2-amino-3-metil-pentanóico = Ácido (alfa)-amino-(beta)-pentanóico.
 
Síntese de aminoácidos
 
 
 
 
Os aminoácidos alfa são sintetizados pelos animais e vegetais.
Aminoácidos não-essenciais ou dispensáveis são aqueles que, o organismo de um animal consegue sintetizar a partir do alimento ingerido.
Aminoácidos essenciais ou indispensáveis são aqueles que o organismo de um animal não consegue sintetizar (mas podem ser sintetizados por outro animal ou por um vegetal). Os aminoácidos essenciais devem fazer parte da dieta alimentar deste animal, para evitar a desnutrição.
Os principais aminoácidos que o organismo humano não consegue sintetizar são: treonina, leucina, metionina, valina, fenilalanina, isoleucina, triptofano, e lisina.
Os aminoácidos essenciais para um animal podem ser dispensáveis para um outro