sábado, 2 de maio de 2015

Dificuldades encontradas durante as observações

Falta de material de apoio pedagógico

No momento estamos sem livros para emprestimos. | Com licença estou procurando livro de biologia, para concluir um trabalho.

Interação pais e escola
Pai amanhã terá reunião na escola, | Não posso ir tenho um compromisso importante.
Infra-estruturar escolar
Puxa vida esta tudo tão bacunçado! | Professora acho que nossa escola precisa de uma reformar. | E de preferência urgente.
Desinteresse dos educandos
Bom Dia, turma a aula de hoje é sobre as gimnospermas. | Aff, lá vem chatice. | Profesora já estou cheia de dúvidas.
Metodologias ultrapassadas
Olá vamos abrir os livros  na pág 126, fazer a atividade, á não quero conversas paralelas.Ops ! vou embora enquanto é tempo que mal humor!!!

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A sociedade seria o foco principal da educação


A Sociedade seria o foco principal da educação!!!


Espaço Livre > Sobre surdos, libras, acessibilidade e notícias equivocadas sobre surdez

Paula Pfeifer
Paula Pfeifer
POR PAULA PFEIFER
Me corta o coração quando um jornalista, escritor ou qualquer outra pessoa cujo trabalho atinge milhares de outras pessoas publicainformações equivocadas a respeito do assunto surdos e surdez. É tanta generalização que não sei nem por onde começar. Em primeiro lugar, a parte mais desgastante (e isso é por preguiça de pesquisar o assunto) é ter que ler as seguintes bobagens:
• todo surdo é mudo
• todo surdo se comunica através de LIBRAS
• a língua de sinais é a língua do surdo
• crianças surdas devem estudar em escolas especiais para surdos
• todo surdo precisa de intérprete
• acessibilidade para surdos é a janelinha com o intérprete na TV
• quem nasce surdo vai continuar surdo até o fim da vida
• todo surdo faz parte da “comunidade surda”
Pelo amor de Deus, gente!! Afirmar esse tipo de coisa é um absurdo, em pleno ano de 2011. Vamos esclarecer, então?
Eu sou surda. Eu NÃO me comunico através de Libras. Eu falo. Eu escuto muito bem com aparelhos auditivos. Nunca estudei em escola especial. Não preciso de intérprete. Acessibilidade pra mim tem a ver com legendas nos programas de TV, avisos luminosos em certos locais, atendimento via chat, SMS e coisas assim – aquela janelinha de Libras na TV e chinês pra mim são a mesma coisa. Não faço e nem quero fazer parte de nenhuma “comunidade surda”.
Dá até vontade de perguntar: “entendeu ou quer que eu desenhe??”
Existem surdos sinalizados (estes sim podem se enquadrar nas informações descritas lá em cima no início do post) e surdos oralizadosSurdos oralizados usam aparelhos auditivos ou implantes cocleares (ou não usam nenhum dos dois, inclusive) e são experts em leitura labial. Surdos oralizados falam como qualquer pessoa ‘normal’ (ou melhor, ouvinte). Algunssurdos oralizados também conhecem a Libras e se comunicam com seus amigos/colegas/parentes que são sinalizados através dela – e são considerados bilíngues.Surdos oralizados são pessoas independentes, dominam o português falado e escrito e não necessitam de uma terceira pessoa envolvida na sua comunicação (um intérprete).Surdos oralizados NÃO vivem em função da surdez e NÃO vivem presos a um grupo pequeno de pessoas (a chamada “comunidade surda”).
A sensação que eu tenho quando leio qualquer notícia sobre surdos/surdez que envolva também a Libras é de que a pessoa que escreveu sentiu pena. “Ai, coitadinhos“. Raríssimos são os jornalistas/escritores IMPARCIAIS quando se trata desse assunto. Se existem dois tipos de surdos e os mais variados graus de surdez, vamos esclarecer isso, pôxa! Hoje em dia, ser surdo não significa viver no silêncio – os aparelhos auditivos de última geraçãoe os implantes cocleares estão aí para provar!!
Agora, me digam:
• Onde está o futuro e as perspectivas profissionais de alguém que não domina a língua do país no qual vive – e não estou falando do português falado, mas sim do português escrito??
• Porque o governo não investe dinheiro em uma educação intensiva e de qualidade direcionada a surdos sinalizados para que eles dominem TAMBÉM o português escrito e não sejam eternamente dependentes de alguém??
• Como alguém pode achar que um pai ou uma mãe que querem dar ao seu filho surdo a opção de ouvir estão aniquilando a criança?
• Como alguém pode julgar os pais que querem que seu filho surdo conviva com todos os tipos de crianças e não viva em função de uma deficiência?

Disponível em: http://www.cvi-rio.org.br/sobre-surdos-libras-acessibilidade-e-noticias-equivocadas-sobre-surdez/

O Mito da Educação


O Mito da Educação
O oralismo visa a integração da criança surda na comunidade ouvinte, observando a surdez como uma deficiência que deve ser minimizada pela estimulação auditiva. Assim, esta corrente educacional prioriza desenvolver uma personalidade ouvinte em uma pessoa surda em direção à “normalidade” e “não-surdez”. A crença de que a língua oral é a única forma desejável de comunicação é predominante para os educadores que se baseiam nesta filosofia. Para o oralismo,

A criança surda deve, então, se submeter a um processo de reabilitação que inicia com a estimulação auditiva precoce, ou seja, que consiste em aproveitar os resíduos auditivos que quase a totalidade dos surdos possuem e possibilitá-las a discriminar os sons que ouvem [...] deve chegar à compreensão da fala dos outros e por último começar a oralizar. Este processo, que deve ser iniciado ainda no primeiro ano de vida, dura em torno de 8 a 12 anos, dependendo das características individuais da criança (GOLDFELD, 2001, p. 32).

Os surdos que conseguem dominar as regras da língua oficial, no caso brasileiro, a língua portuguesa, e conseguem falar – oralizar – são considerados bem-sucedidos e aptos como membros da comunidade ouvinte. Porém, a história da educação surda nos mostra que as crianças geralmente não têm acesso a uma educação especializada e que a língua oral não dá conta de todas as necessidades e especificidades da comunidade surda.

Já a comunicação total possui como principal preocupação os processos comunicativos entre surdos e surdos e entre surdos e ouvintes, considerando que os aspectos cognitivos, emocionais e sociais não devem ser deixados de lado em prol do aprendizado exclusivo da língua oral. Tal corrente utiliza basicamente recursos espaços-visuais como facilitadores de aprendizagem. Esta filosofia defende o uso de qualquer recurso lingüístico para facilitar a comunicação: sinais, oralidade ou códigos manuais.

Nesse ponto, a família é bastante valorizada, uma vez que cabe a mesma o papel de compartilhar valores e significados na formação da subjetividade da criança surda. Entretanto, a comunicação total não privilegia o fato de a língua de sinais ser natural e carregar uma cultura própria. Além disso, a mesma cria recursos artificiais para facilitar a educação surda, o que pode provocar uma dificuldade de comunicação entre surdos que dominam códigos diferentes da língua de sinais. Entre as principais metodologias da comunicação total encontram-se: LIBRAS, datilologia, “cued-speech” (sinais manuais), português sinalizado, pidgin (simplificação da gramática de duas línguas – portuguesas e de sinais).


Diferentemente das filosofias mencionadas anteriormente, o Bilingüismo prega a aceitação e a convivência com a diferença, procurando aproximar e facilitar a comunicação entre a criança surda e a família ouvinte. O pressuposto básico desta filosofia é o aprendizado da língua materna e natural (de sinais) e como segunda língua a oficial do país (para nós, o português brasileiro). Um diferencial profundo nesta concepção é a aceitação da surdez, dado que o surdo não precisa almejar uma vida semelhante ao ouvinte. Nesse contexto, podemos compreender que o povo surdo forma uma comunidade com cultura, língua e identidade próprias.

Disponível em: http://editora-arara-azul.com.br/novoeaa/revista/?p=466

sexta-feira, 11 de julho de 2014

vantagens de aterros sanitários controlados

Vantagens

Vejamos então, algumas vantangens dos aterros controlados:
  • Dentre as medidas de remediação do lixão local – e que faz um lixão ser transformado em aterro controlado – é a adoção de um novo terreno onde o lixo será tratado como é tratado num aterro sanitário. Esse terreno, evidentemente, é posicionado ao lado do antigo lixão. Ali, o lixo vai ter a manta de PVC para evitar a contaminação do solo e, possivelmente, também contará com a captação e tratamento do chorume;
  • A antiga área do lixão é coberta com terra e grama, o que passa a dificultar a entrada depragas urbanas como ratos e urubus;
  • O chorume do lixão passa a ser recirculado para facilitar a decomposição da montanha de lixo que está no local;
  • Com o lixo coberto, aquele problema de entupimento de galerias pluviais comumente relatado pelas empresas desentupidoras e pelas prefeituras, passa a diminuir, pois o lixo não tem como escapar do aterro feito com uma cobertura de terra e grama.

disponível em: http://fortalezadesentupidora.com/blog/vantagens-desvantagens-aterro-controlado-desentupidora/

Etapas de instalação para um aterro sanitário.


As três etapas essenciais para a instalação de um aterro sanitário.

1º ETAPA- ESTUDO CONCEITUAL: Nesta etapa, a dimensão do porte do aterro sanitário a ser instalado bem como a sua vida útil determinam o custo econômico do EPIA/RIMA.
É o momento de se tomar conhecimento do problema, ou seja, a etapa vai contemplar as informações básicas sobre os resíduos a serem dispostos no aterro a ser instalado e a projeção de produção sobre todo o período de alcance do projeto. Esses resíduos sólidos que serão recebidos pelo aterro são todos os resíduos urbanos, exceto aqueles com potencial patogênico, corrosivo, com reatividade e inflamabilidade e com capacidade de bioacumulação, pois as características de tais resíduos poderiam provocar riscos ao meio ambiente e à saúde pública. Uma vez separados, procede-se à pesagem do lixo coletado, à avaliação dos componentes recicláveis e susceptíveis de decomposição biológica e dos resíduos inertes e é aferido o peso específico dos resíduos coletados para fim da redução volumétrica destes resíduos no aterro. Finalmente é feita a projeção da população urbana a ser atendida pelo projeto do aterro em execução, para se avaliar ano a ano, a produção futura de resíduos que o aterro comportará. O valor da produção de resíduos per capita, multiplicado pela população, ano a ano, corresponderá à projeção da produção de resíduos no final do projeto, sendo então, o valor considerado para o dimensionamento total do aterro e para o estudo ambiental visando os licenciamentos.
2º ETAPA- ESTUDO BÁSICO: Nesta etapa é feita a seleção e caracterização do local para o aterro sanitário. Serão informados os elementos do projeto básico, os sistemas de drenagem de águas pluviais, a produção de chorume e a sua drenagem, remoção e tratamento, a produção de biogás e seu sistema de drenagem e destino final, o sistema de impermeabilização superior e inferior do aterro, a definição das unidades de apoio administrativo, a posição do aterro de emergência e resíduos especiais e a fixação dos parâmetros do projeto executivo do aterro. Importantíssimo nesta etapa é a escolha do local para a implantação do aterro, quando na seleção do terreno, deverá ser considerado o suficiente afastamento das zonas habitadas, conservando, entretanto, certa proximidade do centro de massa da coleta de resíduos sólidos.
Deverão ser estudadas as características capazes de controlar os riscos de contaminação da água, do ar e do solo, com afastamento ideal das áreas de proteção de mananciais.O local deverá contar com sistema de serviços públicos, tais como redes elétrica, de água e de telefone, oferecer possibilidade de múltiplos acessos, dispor aparentemente, no próprio local, de material de cobertura em quantidade e qualidade e devem ser consideradas, segundo a lei de ocupação do solo, as oportunidades de desapropriação e facilidades de aquisição do terreno, entre outras.
Isto significa que na escolha do local devem ser atendidas as características ideais ao:
  • Meio físico como hidrogenia, direção dos ventos, relevo do terreno, precipitação pluviométrica, caracterização geológica e geotécnica, umidade relativa;
  • Meio biótico - como a fauna, a flora e o zoneamento ambiental;
  • Meio antrópico - como a demografia e estruturas urbanas, econômicas e viárias - interreferênciais.
O projeto básico consiste, em suma, na concepção inicial do aterro sanitário e definição dos parâmetros do projeto executivo, consubstanciados em memorial descritivo. Conforme as peculiaridades locais, os aterros podem ser projetados e executados por 3 (três) métodos distintos, segundo os parâmetros da engenharia, a seguir:
MÉTODO DA TRINCHEIRA: O método da trincheira é usado em terrenos planos, onde são feitas escavações no solo, com largura variável entre 10m e 30m e profundidade aproximada de 3m. O material escavado é estocado, para posterior utilização como material de cobertura.
MÉTODO DA ÁREA: O método da área é utilizado em zonas baixas, aonde não existe possibilidade de aproveitamento do solo local, para material de cobertura.
MÉTODO DA RAMPA: O método da rampa consiste no aterro feito com o aproveitamento de um talude, natural ou construído, onde o lixo é compactado de encontro a este talude. O material de cobertura é retirado por escavação feita na própria frente de trabalho.
Conforme os elementos analisados e o planejamento técnico global chegar-se-á ao real tipo de aterro que se pretende; se do tipo convencional ou com fins energéticos, se apenas para recebimento do lixo domiciliar ou ainda do específico para atender aos resíduos sólidos especiais, como os hospitalares ou tóxicos.
3º ETAPA - PROJETO EXECUTIVO: Esta fase aborda a concepção e a justificativa do projeto, com o organograma de todos os dimensionamentos e critérios e a fixação e previsão de todos os passos essenciais e necessários à conclusão do mesmo. Contempla o dimensionamento dos elementos do projeto executivo do aterro, o dimensionamento de águas pluviais e superficiais, na drenagem e tratamento final do chorume e do biogás, da especificação dos equipamentos operacionais, de pessoal, de transporte, fixação de critérios operacionais do aterro sanitário e controle tecnológico, previsão do futuro uso do local, tipos de monitoramento, estimativas de custos e cronograma físico-financeiro.
Critérios Operacionais Exigidos:
  • Primeira etapa - Descarga do lixo ao pé da rampa;
  • Segunda etapa - Disposição do lixo em camadas de aproximadamente 60 cm de espessura;
  • Terceira etapa - Compactação do lixo com trator passando de 3 a 5 vezes sobre as camadas do lixo disposto na 2º etapa;
  • Quarta etapa - Cobertura do lixo compactado com terra, operando com o trator de baixo para cima;
  • Quinta etapa - Cobertura do lixo compactado com terra, operando com o trator de baixo para cima;
  • disponivel em://www.ebah.com.br/content/ABAAAA8a8AD/aterro-sanitario